A cerca de 266km da costa do Rio Grande do Norte, o Atol da Rocas é típico atol, ao que parece, apoiado sobre um vulcão truncado pela erosão marinha. Ele é o único atol do Atlântico sul. Foi encontrado em 1503 por Gonçalo Coelho.
Mapa geomorfológico do Atol das Rocas.
O Atol das Rocas é um recife de origem orgânica, constituída pela acumulação de algas calcarias, corais e moluscos.
O atol recebeu o nome de Rocas devido a disposição das rochas
É formado por duas ilhas, a do Farol e a do cemitério. Durante a maré alta (preamar) apenas coroas de areia ficam visíveis. Quando a maré baixa (baixamar) a história recente do atol aparece, ancoras e restos de embarcações que naufragaram aparecem espalhados sobre os corais, e agora fazem parte da paisagem, no atol o ecossistema absorve o que é intruso ao ambiente, foram mais de 30 naufrágios. Em 1967 foi instalado um farol automático em substituição dos antigos que geraram muitas mortes por parte dos antigos faroleiros e suas famílias, em 1979 o atol foi transformado em reserva biológica marinha protegida por lei, sendo proibida a visitação.
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Vista da ilha do Farol